Toda a beleza e importância do Solar do Barão do Serro Azul
(da Redação)
Uma das mais belas edificações existentes em Curitiba é a Casa do Barão do Serro Azul, onde funciona importante complexo cultural com o nome de Solar do Barão. Fica na rua Presidente Carlos Cavalcanti 533, centro e é um bem tombado pelo Estado do Paraná como patrimônio cultural do povo paranaense.
A primeira construção (porque depois veio outra) data de 1885 e pertenceu a Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul. Os trabalhos de arquitetura foram dos engenheiros italianos Ângelo Vendramin e Batista Casagrande.
Durante os 10 anos em que foi habitada pelo barão e sua família, reuniram-se em seus salões os principais personagens do cenário político não só para saraus e bailes, como também, para discussões de problemas relativos ao comércio da madeira e da erva-mate.
Em 1894, após o fuzilamento do Barão durante a Revolução Federalista (no dia 20 de maio de 1894, no Km 65 da Estrada de Ferro Curitiba – Paranaguá), foi construída, ao lado do Solar, uma residência para a Baronesa e seus filhos, respeitando os princípios formais da primeira edificação.
Todo o prédio foi restaurado em 1980 pela Prefeitura Municipal de Curitiba para sediar importante espaço cultural, juntamente com outros edifícios anexos. A restauração evidenciou os elementos decorativos dos forros e paredes, a riqueza de detalhes dos pisos, das principais salas, bem como elementos em materiais como a madeira das escadas internas e ferro e mármore de escada externa.
Funcionam ali, atualmente, unidades da Fundação Cultural de Curitiba como o Museu da Fotografia, Museu da Gravura, Museu do Cartaz, a Gibiteca, além de salas de exposições, ateliês de gravura, Loja da Gravura, Centro de Documentação e Pesquisa Guido Viaro, além da Sala Scabi.
Pulsa ali, portanto, parte da alma e do coração cultural curitibano e paranaense. Além da História.
