Portos do Paraná promovem seminários sobre pesca

Os Portos de Paranaguá e Antonina estão promovendo seminários visando orientar os pescadores com relação à atividade e o resultado do monitoramento da atividade na região. Os encontros já aconteceram em Paranaguá, Pontal do Sul e Antonina. O próximo vai ser no dia 29 de abril em Guaraqueçaba na Colônia de Pesca Z-2.

No dia 15 o seminário foi em Antonina, no Colégio Estadual Brasilio Machado. 30 pescadores e marisqueiras se reuniram com a equipe da Diretoria de Meio Ambiente para receber o resultado do monitoramento da atividade pesqueira na região.

A responsável pelo monitoramento, a bióloga e analista portuária Juliana Vendrami, disse que os profissionais da pesca de Antonina vão seguir participando dos monitoramentos e satisfeitos com o retorno dos dados. “A pesquisa é importante para os pescadores terem uma noção maior sobre a atividade para que seja sustentável, para que não haja sobrepesca de determinadas espécies em detrimento de outras”, explica a bióloga.

Segundo ela, quando os pescadores têm em mãos esses dados, o manejo sustentável fica mais fácil para evitar problemas futuros. “É importante entender a situação, o panorama atual, para pensar nas medidas para evitar prejuízos econômicos para a atividade e prejuízos ambientais”, afirma.

Profissionais

Segundo a Federação de Pescadores do Paraná, atualmente são 700 pescadores registrados em Antonina, todos da pesca artesanal. Um dos pescadores presentes no seminário foi Orandir Pereira, que sobrevive da venda da carne de siri, em Antonina. “Conforme a gente recebe mais informações aprende mais sobre a nossa atividade. É importante que o Porto trabalhe sempre junto com os pescadores, pois ambos vivem do mar”.

Luciano Mendes, pescador da Comunidade Barigui, de Antonina, disse que a importância do seminário é a questão ambiental. “É importante sabermos das espécies em extinção, para ajudarmos a preservar”.

Ainda segundo o pescador, sobre a parceria com o Porto, ele diz que é importante que um respeite o outro. “E que todos respeitem as regras. Para nós, pescadores, temos que estar atentos à quantidade de peixes disponíveis para cada espécie”.

Educação ambiental

Após a exposição dos dados do monitoramento, os pescadores tiveram educação ambiental e dinâmica. Entre as informações repassadas, estão outras espécies de animais marinhos em risco de extinção. Entre esses, a tartaruga; animal que o pescador antoninense Adilson Costa Freira já resgatou da própria rede.

Please complete the required fields.
Digite seu nome, e-mail e a informação abaixo.