PR Trifásico conclui a construção de 11.245 km de redes e já beneficia 315 municípios

PR Trifásico conclui a construção de 11.245 km de redes e já beneficia 315 municípios
Equipe realiza serviço em rede trifásica em Campo Magro (DIVULGAÇÃO COPEL)

(AE NOTÍCIAS)

Pouco mais de três anos após o início da implantação do Paraná Trifásico, a Copel já entregou 11.245 quilômetros de novas redes elétricas trifaseadas, extensão equivalente a cerca de 15 vezes a distância entre Paranaguá e Foz do Iguaçu. A marca representa 45% dos 25 mil quilômetros que estão sendo construídos pelo programa. Até agora, 315 municípios foram beneficiados com as novas redes.

Por meio da iniciativa, a companhia já investiu mais de R$ 1 bilhão – do total de R$ 2,8 bilhões previstos até o final do programa – na construção de redes trifásicas. Elas substituem as antigas redes rurais monofásicas, modernizam a infraestrutura elétrica no campo, garantem acesso mais barato à eletricidade e adicionam inteligência e automação ao fornecimento de energia à área rural.

Em 2023, a Copel pretende intensificar o trabalho e chegar à marca de 15 mil quilômetros de novas redes, o que representa 60% do total previsto para o programa, que será concluído em 2025. “Vamos investir R$ 500 milhões no Paraná Trifásico somente em 2023”, anuncia o presidente da Copel Daniel Slaviero. “Esta é uma iniciativa que já tem se transformado em benefícios para a população rural, contribuindo para a segurança energética do estado e para o desenvolvimento do setor produtivo agropecuário”, acrescenta.

OBRAS POR REGIÃO – Dentre os municípios beneficiados pelo Paraná Trifásico, 22,6% das redes construídas estão localizadas na Região Centro Sul, onde já foram entregues 2.546 quilômetros de novas estruturas. As cidades com as redes construídas mais extensas são Ortigueira, onde foram concluídos 180 quilômetros, Palmeira, 175 km, e Ponta Grossa, 167 km.

No Oeste do estado, a Copel já entregou 1.977 quilômetros de novas redes. Cascavel é o município da região com o maior trecho concluído, 208 km de redes, seguido por Guaraniaçu, com 104 km, e Toledo, com 76 km. A terceira região em extensão das novas estruturas é o Noroeste, onde a companhia construiu, pelo programa, uma 1.901 quilômetros de redes. Nova Cantu já conta com 91 km de cabos, Mandaguari, com 86 km e Campina da Lagoa, 83 km.

Na Região Leste, foram concluídos 1.821 quilômetros de redes trifásicas. Rio Branco do Sul, com 218 km de novas redes, é o município com a rede trifásica mais extensa em todo o Paraná, até o momento. Na Lapa já são 211 km e, em Bocaiúva do Sul, 150 km de novas redes.

No Norte as novas redes trifaseadas somam 1.613 quilômetros. Em Cândido de Abreu, a Copel concluiu 110 km de novas redes. Londrina conta com 93 km, e Ivaiporã, 83 km. Por sua vez, a Região Sudoeste possui 1.387 quilômetros de redes do programa. Francisco Beltrão já recebeu 88 km de redes pelo programa, Chopinzinho, 85 km, e o município de Verê, 72 km.

TECNOLOGIA NO CAMPO – Toda a espinha dorsal da rede de distribuição no campo está sendo trifaseada, substituindo a tecnologia monofásica existente. Além de garantir energia de mais qualidade e com maior segurança, o programa proporciona o acesso do produtor rural à rede trifásica a um custo muito inferior ao que hoje é pago.

Com o Paraná Trifásico, a Copel melhora a qualidade no fornecimento de energia para o campo, renova seus ativos e garante mais segurança à população. Os novos cabos com capa protetora têm nível de resistência reforçada quando atingidos por galhos de árvores ou outros objetos. O programa também retira os postes antigos do meio das plantações e coloca postes novos nas estradas rurais, o que facilita o acesso dos técnicos.

As novas linhas têm conexões inteligentes com a central de monitoramento da rede, chamados de religadores automáticos. Esses equipamentos têm capacidade para identificar problemas e “abrem temporariamente” para passagem de eventuais curtos e evitar desligamentos, e religam a energia sem precisar de interferência humana. Os equipamentos podem ser acionados remotamente pelo novo Centro de Operação da Copel em Curitiba.

Culturas que dependem da energia elétrica intensiva para a sua produção já começam a ser beneficiadas, entre elas leite e derivados, suinocultura, avicultura, piscicultura e fumo, além de atividades como os poços artesianos. O Paraná é líder nacional em algumas delas, como avicultura e piscicultura.

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