Previsão de aumento de 72% na produção de trigo no Paraná

O Paraná é o maior produtor de trigo do Brasil e, conforme o Deral – Departamento de Economia Rural -, 90% das lavouras estão em boas condições. No mesmo período do ano passado, somente 63% das áreas estavam nesta classificação. A produção, cuja colheita acontece em setembro, a produção está estimada em 3,67 milhões de toneladas, aumento de 72% ante a temporada passada, quando a cultura sofreu com problemas climáticos.

Conforme informações da Faep – Federação da Agricultura do Estado do Paraná -, o Estado passou a ter um novo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) da cultura do trigo para a safra 2019/20. As mudanças foram definidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em dezembro do ano passado, a partir de uma reavaliação dos riscos de perda de produção. O trabalho levou em conta as temperaturas, o balanço hídrico e as possibilidades de geada em cada município do Estado. Além de minimizar as perdas na lavoura causadas por eventos climáticos, o cumprimento dos pontos estabelecidos pelo Zarc é obrigatório para que agricultores possam ter acesso a crédito rural, Proagro e do Programa de Subvenção ao Seguro Rural (PSR).

As novas definições constam da Portaria 372/19, da Secretaria de Política Agrícola do Mapa. Basicamente, a partir da análise de índices climáticos, o zoneamento define os municípios que estão aptos a cultivar o trigo e estabelece um calendário com níveis estimados de risco (20%, 30% e 40%), que variam de acordo com a data de semeadura. Conforme a portaria do Mapa, no Paraná, os maiores riscos de perda de produção estão relacionados com o excesso de chuva e umidade elevada, que podem provocar doenças de difícil controle, geadas no período de espigamento ou deficiência hídrica.

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