Quedas do Iguaçu, levante do turismo

APÓS A TEMPESTADE DO CORONAVÍRUS, UM ARCO-ÍRIS COM POTES DE OURO

Claro que o grande espetáculo das águas está em Foz do Iguaçu, mas acontece também em Quedas do Iguaçu. Em virtude da construção da Usina Hidrelétrica de Salto Osório, cuja inauguração ocorreu em 1975, formou-se uma extensa área alagada (220 km de perímetro), a maior parte no município. Quedas passou a receber royalties ecológicos e a sentir no Turismo uma grande e inesgotável fonte de renda. Pescarias, esportes náuticos, passaram a fazer parte do dia-a-dia da cidade. O Parque Aquático passou a ser o maior cartão-postal quedas-iguaçuense.

A história municipal começa, porém, bem antes, quando nos anos 30 o Governo do Paraná decidiu formar o primeiro núcleo de colonização e povoamento do imenso sertão nas margens do rio Iguaçu e concretizou um convênio com representantes do Governo Polonês para que a região fosse povoada por imigrantes poloneses. Fato que ocorreu através da Cia. Mercantil Paranaense S.A.

A colônia recebeu o nome de Colônia Jagoda, que significa “fruto” no linguajar indígena. As primeiras plantações sofreram muito a ação de animais selvagens. Pinheiros gigantescos foram derrubados.

Durante muito tempo sendo distrito de Laranjeiras do Sul, Quedas do Iguaçu (homenagem às quedas de água de Salto Osório) conseguiu sua emancipação no dia 18 de dezembro de 1967, com a instalação ocorrendo em 15 de dezembro de 1968.

Na extensão territorial de 823 km2, planta-se soja em 19.400 hectares, feijão em 3.250, trigo em 3.200, milho em 2.700, além de outras culturas como aveia, triticale, fumo, mandioca, frutas. As criações são de galináceos, bovinos e suínos. A produção de leite é espetacular e muito boas as de ovos de galinha e mel de abelhas.

Está no município a indústria madeireira Araupel, com 43 mil m2 de área edificada.

Está ali também o Assentamento D. Tomás Balduíno.

Lá também o campus avançado do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná – IFPR- com os cursos de Técnico em Informática e Especialização em Educação.

No centro da cidade, reina absoluta a igreja matriz da paróquia do Imaculado Coração de Maria.

Além do Parque Aquático nos alagados do Salto Osório, outra grande atração é a pousada Recanto das Pedras, que funciona aos sábados, domingos e feriados (agora, por causa do corona, está fechada) com piscinas, toboáguas, muita área verde.

Casas

Representantes da Cohapar, da Itaipu Binacional e da prefeitura de Quedas do Iguaçu entregaram no dia 20 de maio as chaves de 20 casas populares a famílias carentes de Quedas do Iguaçu. A construção do empreendimento habitacional recebeu R$ 1,3 milhão de investimentos da Itaipu para custear integralmente o valor dos imóveis, que foram repassados de graça aos beneficiários.

As moradias possuem 32 metros quadrados, com unidades de 49 metros quadrados adaptadas para pessoas com deficiência. Todas contam com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço externo, além de já preverem em seus projetos arquitetônicos a possibilidade de ampliações futuras.

O projeto construtivo foi desenvolvido pela Cohapar e contou com as parcerias da Copel e Sanepar. As empresas foram responsáveis pela instalação subsidiada das redes de energia elétrica, água e esgoto do conjunto residencial sem custo aos moradores.

6 anos de moderno Centro Cultural

Há 6 anos, no dia 10 de abril de 2014, aconteceu em Quedas do Iguaçu a inauguração de um dos mais modernos centros culturais do interior brasileiro. Com investimentos na época de cerca de R$ 3 milhões, com patrocínio da Engie Brasil Energia (na época Tractebel), incentivos fiscais previstos na Lei Rouanet do Ministério da Cultura, a obra tem 1.574,11 m2 em 2 andares de área construída, sala de cinema, teatro, biblioteca, salão de exposições. Num primeiro monento, a Engie entrou ainda com algumas parcelas anuais, até que o centro tivesse sustentabilidade, ficasse autossustentável.

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