Restaurantes insistem: querem vender alimentos na faixa de areia em Balneário

Restaurantes insistem: querem vender alimentos na faixa de areia em Balneário

Mais uma vez os donos de restaurantes da orla de Balneário Camboriú tentam aprovar uma lei que permita-lhes vender gêneros alimentícios na faixa de areia, nas praias. No dia 21 o plenário da Câmara de Vereadores ficou lotado por comerciantes e pessoas da comunidade, além de muitos vendedores ambulantes e donos de quiosques (os mais prejudicados), que vieram para acompanhar a votação do projeto de lei 183/2017, dispondo sobre esse atendimento.

Após ampla discussão do Projeto de Lei Substitutivo 183/2017, do vereador David La Barrica (PSB), a reunião foi encerrada pelo presidente vereador Roberto Souza Junior (MDB), por não haver condições de continuidade da sessão plenária. A polêmica foi ressuscitada, mas a viabilidade de se autorizar o atendimento dos restaurantes ficou suspensa, outra vez. Sabe-se que o Ministério Público se manifesta contrário à proposta, projeto dos vereadores Arlindo Cruz e David La Barrica.

Problemas

Pelo projeto, os alimentos seriam servidos nas praias em embalagens recicláveis e retornáveis, proibindo-se a preparação dos pratos na faixa de areia.

O promotor Rosan da Rocha, da 6ª. Promotoria de Justiça, manifesta-se contrário à iniciativa, principalmente por causa da saúde pública, em função dos restos de alimentos que, aliás, tem ocasionado o aumento de pombos para a areia (as barracas de milho verde e churros estão na mira do Ministério).

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