São João do Ivaí já teve índios, Jesuítas, bandeirantes

APÓS A TEMPESTADE DO CORONAVÍRUS, UM ARCO-ÍRIS COM POTES DE OURO

Povoamento, porém, só ocorreu nos anos 50

Com uma área territorial de 353 km2, São João do Ivaí é um dos grandes produtores agrícolas do Paraná. Com o plantio do soja, são utilizados 19.500 hectares, com o milho 15.700, com a cana-de-açúcar 1.516, com o trigo 1.500. Mas há outras culturas bem variadas, como café (ainda), feijão, mandioca, frutas diversas. As criações são de galináceos, bovinos, suínos e ovinos.

Estão instaladas no município unidades de duas cooperativas: a Coamo Agroindustrial Cooperativa e a C-Vale Cooperativa Agroindustrial.

Emancipada de Ivaiporã em 29 de dezembro de 1964, o município comemorou 55 anos de liberdade política e administrativa. A festa, que era para ter sido realizada em dezembro de 2019, só saiu em janeiro de 2020 por causa das muitas chuvas que caíram na região. Foi realizada no Estádio Municipal porque o Parque de Exposições encontrava-se em obras.

No centro urbano, estão as igrejas da paróquia São João Batista (padroeiro do município), da Assembléia de Deus e da Congregação Cristã.

O Teatro Banestado é o centro irradiador cultural, sendo palco de espetáculos, exposições, formaturas.

Outras atrações são o rio Ivaí, onde tem um trecho, a Prainha, muito freqüentado pelos moradores e visitantes e o Parque Lagoa Prateada, com pista de caminhada, aparelhos para ginástica, lago, área verde.

História (da redação, com informes da Prefeitura de São João do Ivaí)

Toda a região do Ivaí foi habitada por índios, teve a presença de jesuítas da Cia. de Jesus e, depois, dos bandeirantes. Faz parte do famoso “Caminho de Peabiru” dos indígenas e da navegação pioneira pelos rios Piquiri e Ivaí.

Tudo isso há séculos passados, porque a povoação recente aconteceu com a vinda dos primeiros moradores em 1945. Tudo era um imenso sertão. Em 1948, Sr. Orozimbo Martins instalou uma pequena venda onde se localiza a Praça Duque de Caxias. Nesta venda as pessoas encontravam de tudo, desde tecidos e remédios até o banco que fornecia crédito aos moradores da região. Por ser um ponto de encontro, a venda de Orozimbo tornou-se o centro das decisões comunitárias. Foi ali que se decidiu criar um espaço para uma praça, onde foi erguido um cruzeiro, que hoje é a Praça Duque de Caxias. Em 1954 o Sr José Martins Vieira, mais conhecido por Bispo Vieira, comprou os direitos territoriais do Sr. Orozimbo Martins. Querendo homenagear sua mãe, o Sr Bispo Vieira mudou o nome do lugarejo para São João da Ocalina, o que descontentou a população. Por sua iniciativa foi instalada a primeira madeireira que deu oportunidade ao desenvolvimento de várias construções. Anos depois chegaria a região o Sr Durval Costa, vindo de Batatais-SP, que após comprar os direitos territoriais do patrimônio, implantou grandes melhorias, tais como: máquina de beneficiamento de café e um gerador de energia, doou terrenos para construção de Igrejas, escolas e estádio de futebol. Por sua iniciativa, através de um trabalho junto aos comerciantes, conseguiu a instalação de uma agência do Banco de Crédito Rural de Ivaiporã Sociedade Cooperativa. Além de todos estes benefícios, foi também por sua iniciativa que o nome do patrimônio voltou a ser São João, que até então pertencia ao município de Manoel Ribas, passando em 1962 para o município de Ivaiporã. Com a Lei nº 4859 de 28 de Abril de 1964, foi elevado à categoria de distrito, pertencente ao município de Ivaiporã e recebendo o nome de São João do Ivaí.

Em 26 de junho de 1964, de acordo com a Lei nº 4859, com a ajuda do deputado João de Mattos Leão, junto ao governador do Estado General Ney Amintas de Barros Braga, São João do Ivaí  foi elevado à categoria de município, se desmembrando de Ivaiporã. A instalação da sede e da Câmara Municipal se deu a 20 de Dezembro de 1964.

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