Turismo Cemiterial: Palmeira transformou o Cemitério Municipal em Museu Cemitério
Por causa principalmente de filmes de terror, que assustam as pessoas, os cemitérios, de uma maneira geral, apresentam-se abandonados e submetidos a ações de vandalismo.
Em Palmeira, porém, foi implantado no Cemitério Municipal o turismo cemiterial. O local transformou-se em Museu Cemitério e vale a pena passear por ali, tudo muito limpo e bem conservado. É uma aula de história sobre pessoas que FIZERAM História. Textos da historiadora Vera Lucia de Oliveira Mayer contam fatos da necrópole e de alguns jazigos.
O cemitério da “Cidade Clima” foi implantado entre os anos de 1870 e 1875. O jazigo cujo nascimento é o mais remoto é o de Anna Victoria dos Santos, nascida em agosto de 1787 e falecida em 11 de novembro de 1879 com a idade de 92 anos.
Muitas personalidades ilustres da cidade estão ali sepultadas: professores, industriais, proprietários rurais, comerciantes. Um dos túmulos é da professora e educadora Emilia Erichsen, que fundou o primeiro jardim de infância do Brasil, em Castro. Ela foi sepultada no dia 28 de setembro de 1907.
Outro jazido, dos maiores, é o do Barão do Tibagi, José Caetano de Oliveira, que foi tropeiro, proprietário rural e político, casado com Querubina Rosa Marcondes de Sá, a Viscondessa de Tibagi, filha dos fazendeiros fundadores da cidade . Era pai do conselheiro e ministro imperial Jesuíno Marcondes de Oliveira e Sá.
No portal de entrada, as palavras em Latim: Requiem Aeternam Dona Eis Domine – “Conceda-lhes descanso eterno, ó Senhor”.