Vereadores querem rios Atuba e Bacacheri sob o manto protetor do projeto Amigo dos Rios

Vereadores querem rios Atuba e Bacacheri sob o manto protetor do projeto Amigo dos Rios
Foto: rio Bacacheri

(CÂMARA MUNICIPAL DE CURITIBA)

Incluir os rios Atuba e Bacacheri entre os corpos d’água contemplados pelo projeto Amigo dos Rios, que é uma parceria da Prefeitura de Curitiba com a Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná) que prevê R$ 3,5 bilhões em investimentos em limpeza de rios, substituição de redes de esgoto e ações de educação ambiental. Essa é a sugestão do vereador Hernani (PSB) que foi aprovada, em votação simbólica, pela Câmara Municipal de Curitiba (CMC).

Foram aprovadas duas sugestões diferentes, uma para cada rio citado pelo vereador como carente de ações do poder público – o Atuba (205.00142.2022) e o Bacacheri (205.00143.2022). “Temos um problema recorrente de enchentes na região. A sugestão de inclusão no projeto Amigo dos Rios é para que eles recebam intervenções mais significativas”, justificou o parlamentar. Na terceira sugestão à Prefeitura de Curitiba, Hernani sugere a criação de um parque linear nas margens do rio Atuba, da Linha Verde até a junção desse com o rio Bacacheri (205.00144.2022).

Sobre o parque linear, Hernani disse que seria uma solução para um trecho de aproximadamente 5 quilômetros, degradado por ocupações irregulares, agora removidas, resultando em um “espaço abandonado”. “Em Pinhais foi criado um parque, que ajuda a preservar o meio ambiente. Será que não poderíamos criar algo parecido aqui, semelhante ao da cidade vizinha, pois também auxiliaria a solucionar as enchentes”, disse.

Manifestando-se a favor das sugestões do colega, João da 5 Irmãos (União) também elogiou o projeto Amigo dos Rios, “porque ele já leva essa conscientização [de que a preservação ambiental é importante]. A gente ainda vê sofá e geladeira jogados nos rios”. O parlamentar informou que perguntou ao Executivo, em requerimento recente, sobre a possibilidade de implantar ecobarreiras nos rios da cidade, a exemplo do que já faz Colombo, e aguarda a resposta da prefeitura (062.00276.2022).

Apesar de não serem impositivos, os requerimentos e as indicações aprovados na CMC são uma das principais formas de pressão do Legislativo sobre a Prefeitura de Curitiba, pois são manifestações oficiais dos representantes eleitos pela população para representá-los e são submetidos ao plenário, que tem poder para recusá-los ou endossá-los. Por se tratar de votação simbólica, não há relação nominal de quem apoiou, ou não, a medida – a não ser os registros verbais durante o debate. Nesse caso, foram registrados quatro posicionamentos contrários em plenário.

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