Amaporã, onde tem chuva bonita, e muita cana, chega aos 58 anos

Amaporã, onde tem chuva bonita, e muita cana, chega aos 58 anos
FOTO – DIVULGAÇÃO

Amaporã chega aos 58 anos de emancipação no dia 12 de novembro, mas neste ano não haverá a tradicional Tapioca Fest, que chegaria à 10ª. edição com tapiocas de todos os tipos e sabores, além de muita música.

Desmembrado de Paranavaí, o município foi instalado no dia 12 de novembro de 1961.

A prefeita é Terezinha Fumiko Yamakawa, sendo vice Henrique Wessler. Os vereadores amaporenses da atual Legislatura, a 14ª., são esses: Amauri Schuroff  (Amauri da Circular), Elias Alves de Aguiar,Elisabete de Souza Pereira,Giulliano Alves Garcia Teixeira ( Giu),Itamar de Abreu Larentes,Ivan do Carmo Pereira,Ricardo Rodrigues Martins ( Bufão),Valdecir Barreto dos Santos ( Gauderio), Vidal Moraes Cruz.

O nome do município é de origem indígena e significa: amá = chuva, porã= bonita, Amaporã= chuva bonita.

Histórico

As terras onde hoje se localiza a sede do município de Amaporã, pertenciam ao estado e, em 1948, foram adquiridas por lavradores que tinham por objetivo organizar fazendas para o plantio do café. Os primeiros colonos a se fixaram no local foram Justino Rodrigues de Souza, Mariano Viana e José Viana, seguidos, algum tempo depois, por Gustavo Marques de Oliveira.

Posteriormente, outros colonos vieram a estabelecer-se na região, formando fazendas, uns dedicando-se ao plantio de café e outras lavouras como o milho, algodão, feijão, etc, e outros, à pecuária com gado zebu vindo de São Paulo e Mato Grosso. Em pouco tempo, a localidade tomou aspecto de povoado, recebendo a denominação de Jurema. Em 1955, o povoado de Jurema, foi elevado à categoria de distrito, pertencente ao município de Paranavaí e, em 1960, foi elevado à categoria de município. Passou a denominar-se Amaporã, em virtude de lei estadual.

Parque estadual de Amaporã

Amaporã sedia uma importante reserva natural, que é o Parque Estadual de Amaporã, que  preserva um dos últimos remanescentes da Florestal Pluvial Tropical do Terceiro Planalto. Foi criado em 28 de novembro de 1956 e está a cerca de 1 km do centro urbano. A área é de 204,56 hectares, onde está também um Centro de Reintegração para aves e animais de pequeno porte que sofreram maus tratos ou que estavam sendo traficados ilegalmente.

Mantido pelo Iap – Instituto Ambiental do Paraná -, o local tem duas trilhas: Ipê e alternativa. A primeira tem um percurso de 800 metros com duração de 50 minutos. A trilha alternativa tem 1200 metros de percurso, com duração de 90 minutos.

Os visitantes podem tomar banho nos lagos do parque, que possui área de camping com banheiros e água quente.

A reserva abriga espécies como quati, capivara, garça, pato do mato, macaco-prego, lontra, tatu-galinha, paca e cotia. As espécies vegetais de maior importância são: peroba, marfim, gurucaia, ipê roxo, cedro e ingá. A área também abriga várias formas de serpentes venenosas, além de lagartos.

Tem área de lazer com quiosques, conjunto de mesas e bancos, lixeiras, chapa a gás, churrasqueiras, 10 jogos de mesa, campo de bola, área de descanso e área para banho. Tem sanitário e água potável. É permitido fazer piqueniques.

É importante levar calçados e roupas adequadas para caminhadas e banho, repelente e máquina fotográfica. É proibido o ingresso dos animais domésticos e andar de carro ou moto fora do estacionamento.

Para sua segurança, não ande em trilhas sem o acompanhamento de funcionários. Evite caminhar sozinho ou em grupos muito grandes. O Parque Estadual de Amaporã possui carro para socorro e telefone para emergências.

Produção

Amaporã tem uma das maiores áreas municipais plantadas com cana-de-açúcar: conforme o Ipardes, são 7.499 hectares. Não resta muita para outras culturas: mandioca (305 hectares), milho (1242), soja (1698). As maiores criações são de bovinos, aves e suínos, Produtos de origem animal: leite e mel de abelha.

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