Carambeí, um grande pedaço da Holanda

Para comemorar 24 anos de emancipação, a Prefeitura de Carambeí usou da terceirização e a empresa MCA Eventos é que vai promover a 1ª. Festa do Peão de Carambeí, que acontecerá entre os dias 12 a 19 de dezembro. Além dos rodeios, grandes shows estão programados. No dia 12, nada menos que Maiara e Maraisa vão deixar os fãs alucinados. No dia 13, Guilherme e Santiago. No dia 14, Felipe Araujo. No dia 15, Yasmin Santos. Os ingressos podem ser para pista ou camarotes individuais.

Já a Prefeitura organiza o desfile cívico que será a partir das 8 hs do dia 13, na rua Ouro Preto.

Carambeí  foi elevado à categoria de município pela lei estadual 11.225, de 13 de dezembro de 1995, desmembrado de Castro.

Uma outra grande atração da Municipalidade carambeíense é a Praça Natalina, que acontecerá no dia 8 de dezembro. Às 15 hs, acontecerá o evento do dia do Cristão. Às 20 hs, Cantata Natalina (grupo de violões de Carambeí e Grupo Emanuel) e às 20h30 chegada do Papai Noel.

Produção

Falar de produção em Carambeí não é limitar-se a que vem das incríveis vacas holandesas locais, premiadas internacionalmente e que fazem da região a maior bacia leiteira do Brasil.

Também, mas é preciso verificar a agrícola. Na área territorial do município (649 km2), planta-se muito. São 24.000 hectares de soja, 5.500 hectares de trigo, 4.600 de milho, 4.650 de feijão, 1.200 de aveia, 1.250 de cevada, além de outras culturas. A produção leiteira é simplesmente notável: 180.200.000 litros/ ano. Outro produto de origem animal importante, ali, são os ovos de galinha.

O parque industrial, então, é muito vigoroso. Para início de conversa, está ali a indústria de frangos da BRF. Está ali também a sede da Frísia Cooperativa Agroindustrial, produzindo rações e sementes com a marca Batavo, carnes industrializadas com a marca Alegra Foods, lácteos com a Colônia Holandesa, farinha de trigo com Herança Holandesa – em sociedade com as cooperativas Castrolanda e Capal.

Outras empresas produzem móveis, máquinas agrícolas, alimentos, madeiras, metalurgia.

Atrações

Assim como em Castro (Castrolanda) ou Arapoti, a história da imigração e colonização holandesa é uma atração. Tem o Moinho holandês, as belas residências floridas, os campos produzindo. Tem o Parque Histórico de Carambeí (Avenida dos Pioneiros 4050, zona rural), considerado um dos maiores museus a céu aberto do Brasil, reproduzindo casas no estilo holandês. E ali, o Parque de Exposições da Frísia onde, em maio, é realizada a Expo Frísia, com novidades do melhoramento genético leiteiro.  Tem o Festival de Tortas, simplesmente uma tentação realizado sempre em Outubro.

História

Texto da Prefeitura

Antes da colonização europeia o atual território de Carambeí estava originalmente habitado por tribos de índios. A ocupação do território de Carambeí por europeus iniciou-se na primeira década do século XVIII, quando foi estabelecida uma fazenda que era administrada por uma família portuguesa. No século seguinte, a sede da Fazenda Carambeí (Pousada da Sinhara) tornou-se ponto de parada e de descanso para os tropeiros que seguiam rumo ao mercado principal de Sorocaba através da chamada Estrada da Mata. Aproximadamente cento e sessenta anos depois, a empresa ferroviária Brazil Railway Company adquiriu a fazenda para fins de colonização europeia.

A história do município começa no início do século XX com a chegada de imigrantes neerlandeses. Com o incentivo do governo brasileiro imigrantes neerlandeses, oriundos das províncias da Holanda do Sul e da Frísia e também da antiga colônia holandesa Índias Orientais Holandesas, imigraram para o Brasil e estabeleceram-se na antiga Fazenda Carambeí, no estado do Paraná, formando um povoado designado com o nome de Vila de Carambeí. Chegando em Carambeí em abril de 1911, encontraram outros grupos de imigrantes que estavam construindo uma ferrovia para a empresa Brazil Railway Company. Essa companhia queria desenvolver a nova área adquirida e entregava ao colono um lote de terra, uma casa, uma canga de bois e três vacas leiteiras. Após assinarem um contrato com a Brazil Railway Company, os imigrantes holandeses forneceram leite e comida aos operários que trabalhavam na construção da estrada férrea São Paulo-Rio Grande.

Os imigrantes neerlandeses fundaram em Carambeí uma colônia agropecuária e começaram com a produção de leite e queijo. No começo dos anos vinte do século XX, os colonos holandeses fundaram fábricas de queijo, cujo produto era vendido na cidade de São Paulo. Alguns anos depois, as fábricas de queijo foram incorporadas na Cooperativa Mista Batavo Ltda que foi fundada em 1925.Quatro anos depois, a colônia passou por uma crise econômica com a eclosão da Grande Depressão.

Em 1943, a Colônia de Carambéi recebeu um novo grupo de imigrantes neerlandeses e a produção do leite e seus derivados atravessou um processo de fabricação mecanizada. Aproximadamente onze anos depois, os imigrantes holandeses instituíram a Cooperativa Central de Laticínios do Paraná Ltda. Com a chegada dos imigrantes neerlandeses Carambeí transformou-se em uma das maiores bacias leiteiras do Brasil. Em 13 de dezembro de 1995, a colônia holandesa tornou-se um município brasileiro, com território desmembrado de Castro e Ponta Grossa.

Em virtude do centenário da chegada dos primeiros imigrantes neerlandeses em Carambeí o ano de 2011 foi designado como o ‘Ano da Holanda no Brasil’ em comemoração dos 100 anos da Imigração Holandesa no Paraná.

Em 1966, através da lei estadual 5436 de 24 de dezembro, a Vila de Carambeí tornou-se distrito do Município de Castro. Aproximadamente vinte e sete anos depois, o Distrito de Carambeí foi elevado à categoria de município pela lei estadual n° 11225, em 13 de dezembro de 1995, sendo instalado no dia 1 de janeiro de 1997.

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