Deriva, o inimigo mortal da sericultura

Deriva, o inimigo mortal da sericultura
Foto – DIVULGAÇÃO

(da Redação)

O problema é antigo, se alastra, causa enormes prejuízos, mas continua: a aplicação irregular de agrotóxicos que atingem a criação de bicho-da-seda. Em Nova Esperança, que é a Capital da Seda, os sericicultores se manifestaram novamente contra essa situação. O encontro, no dia 23 de outubro, foi organizado pela Associação dos Criadores do Bicho-da-Seda de Nova Esperança, Alto Paraná e regiões (ACESP), Associação Comercial e Empresarial de Nova Esperança (ACINE) e Prefeitura de Nova Esperança.

O agrotóxico, aplicado nas lavouras vizinhas, invade as culturas, matando as lagartas ou, indiretamente, trazendo o veneno nas folhas das amoreiras, que são seu alimento.

A situação traz o desestímulo aos criadores e, conforme os organizadores da última manifestação, nas últimas duas safras mais de 500 famílias abandonaram a atividade.

Conforme a Fetaep – Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná -, “a amora é o principal alimento do bicho-da-seda e insumo para a produção do casulo de onde é extraído o fio da seda. Ou seja, é condição que o cultivo da amoreira seja 100% natural, sob pena de inviabilizar a atividade”. E, conforme ainda a Fetaep, “como a maior parte dos agricultores são familiares que cultivam pequenas áreas, os prejuízos consecutivos têm tirado muitos produtores da atividade”.

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