Farinha de mandioca, riqueza do litoral

O Paraná e o Brasil produzem muita farinha de mandioca, mas a grande maioria é colocada no mercado sem o amido, que, no litoral paranaense, não é retirado da massa durante o processo de prensagem. Também chamado de goma, confere sabor e textura especial à farinha. Por isso, o que se produz no litoral do Paraná é especial. Com o amido, ela não fica seca e torna-se mais saborosa. A “branquinha” de Morretes, Antonina, Paranaguá, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, é uma riqueza de toda a região litorânea e garantem a subsistência de muitas famílias.

Graças ao Sebrae Pr e ao trabalho em equipe com os produtores e Prefeituras, a farinha de mandioca do litoral paranaense tem a Indicação Geográfica – IG -, que  é conferido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria, além de os distinguir em relação aos seus similares disponíveis no mercado.

Destaque-se que a farinha é utilizada como complemento indispensável do barreado, prato típico da culinária paranaense. Rica em ferro, cálcio e potássio, ela é feita artesanalmente e pode ser fina, grossa ou “nordestina” (ainda mais grossa). Enquanto as duas primeiras versões são muito usadas em pirões e como acompanhamento de pratos típicos, como o barreado, a nordestina é saboreada principalmente com frutas, como açaí e banana.

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