Guamiranga: 24 anos de emancipação e progresso

Em tupi-guarani Guamiranga significa “árvore de pequenas folhas de cor vermelha” e a gente pode ficar admirada com o poder de síntese dos indígenas. O município comemora no dia 16 de novembro 24 anos de emancipação, graças à lei estadual 11.203 de 11 de novembro de 1995. A instalação oficial ocorreu no dia 1 de janeiro de 1997. O desmembramento foi de Imbituva.

Com uma área territorial de 243,549 km2, o município, conforme dados do Ipardes, planta soja em 8.200 hectares, fumo em 3.060, feijão em 1.198, milho em 850, trigo em 700, além de outras culturas. A erva-mate está em 200 hectares. As criações maiores são de frangos, bovinos e suínos. Produto de origem animal: leite.

No setor industrial, destaque para 3 grandes cerâmicas, madeireira e erva-mate (a famosa Globo).

História

Guamiranga foi colonizada por volta de 1860, sendo que os primeiros moradores fixaram residência em Água Branca e Barreiro, pontos de passagem obrigatórios dos tropeiros. Entre 1890 e 1910, chegaram os imigrantes poloneses, italianos e alemães. A sua primeira denominação foi “Monjolinho”, denominação que, segundo alguns moradores mais antigos, provem de três monjolos que existiam na localidade. Mais tarde foi elevado a Distrito do município de Imbituva passando a se chamar “Natal”. Em 1943, pelo Decreto – Lei N.º 99 de 30/12/1943 passou a nova denominação de Guamiranga, que permanece até hoje.

Prefeito, vice, vereadores

O prefeito atual é Angelo Machado do Nascimento, sendo vice Luis Antonio Panko. Os edis são esses: Rosalvaro Lopes Santana, João Savio, Marcos Arlei Nass, Guilherme Stadfler, Cleberson Kordiak, Cesar Paulo Lava, José Jauri Lourenço de Oliveira, Natan Pontarolo eMario Luiz Pontarollo.  

Belezas naturais

Guaramirim tem muitas belezas que vem de Deus, como o Salto do Bocó no rio Lajeado, o Salto Grande no rio dos Patos, o Nova Boa Vista no rio Água Podre. Tem as grutas, que teriam sido utilizadas pelos jesuítas antigamente. Tem o Recanto Fiore, com 4 piscinas e 2 toboáguas –e a melhor tilápia da região.

Mas tem mais:

Cachoeira do Moinho

Local onde foi construído o primeiro moinho do município de Imbituva do qual Guamiranga fazia parte até o ano de 1997. A cachoeira não se destaca pela altura, mas pela sua beleza. O antigo moinho do local tem 63 anos. De acordo com a história relatada pelo morador do local, o moinho foi construído por Antonio Buzato que residia em Curitiba. Atualmente no moinho funciona uma marcenaria onde são confeccionados móveis de maneira artesanal. A arquitetura é colonial e toda original, o que provoca um retorno ao passado. Está situado a 9,1 km da cidade no distrito de Água Branca.

Cachoeira em Guamirim

São duas cachoeiras de uma rara beleza, que causa admiração de quem as visita, é impossível vê-las e não guardá-las na memória, a primeira apresenta 22m e a segunda com 17m, as duas apresentam um volume de água bastante considerável. Acesso fácil, distância aproximada de 4,5 km da cidade.

Cachoeira do Sítio Boa Esperança

Ponto de encontro de jovens em finais de semana, a cachoeira que fica localizada próxima a cidade, possui área para banho e uma gruta para contemplação.

Festa do Agricultor

Todos os anos, Guaramirim presta homenagens aos agricultores, tanto pelo Dia do Colono dia 25 de julho como pelo Dia do Agricultor, no dia 28. Este ano aconteceu a 18ª. Festa, com shows musicais, tarde infantil, gincana das associações, mini-rodeio mirim com touro mecânico, passeio de pônei e passeio de boi manso, jantar com costela de fogo de chão, festival de música, almoço com churrasco, sorteio de bingo e premiação da gincana.

Área de Proteção Ambiental

O município de Guamiranga iniciou os trabalhos técnicos para a criação da Área de Proteção Ambiental Municipal – APAM do Vale do Rio dos Patos que tem como objetivo a conservação dos recursos hídricos, do solo, das florestas nativas e da fauna local conciliando com o desenvolvimento econômico sustentável através de programas específicos.  A área terá aproximadamente 2.000 ha seguindo toda a extensão do Rio dos Patos e seus afluentes abrangendo somente áreas de relevante interesse ambiental como várzeas, matas ciliares e reservas florestais. A criação da APA irá beneficiar o município através do repasse do ICMS Ecológico, aumentando a arrecadação e podendo apoiar financeiramente os programas de pagamento por serviços ambientais – PPSA, programas de desenvolvimento ao turismo, apicultura, fruticultura, horticultura e silvicultura.

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