Movimento para a expansão do Parque Eólico de Palmas

Movimento para a expansão do Parque Eólico de Palmas
O Parque palmense - DIVULGAÇÃO

(da Redação)

Se depender das autoridades municipais e estaduais e também de investidores, o Parque Eólico de Palmas poderá ter obras de expansão e modernidade. No dia 5 de outubro o assunto foi tema de uma audiência pública realizada na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, em Brasília.

Participaram o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Mauro Pires; vice-prefeito de Palmas, Bruno Goldoni; presidente da Câmara, vereador Marquinhos; diretor-executivo do Grupo Gaboardi Claudiney Peretti; procurador jurídico do Grupo Gaboardi, Jackson Cenzi; presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica, Elbia Gannoum; representante da Associação dos Proprietário Atingidos, Martin Ribas; coordenador de Apoio à Gestão do Departamento de Planejamento e Outorgas de Geração do Ministério de Minas e Energia, André Perim; os vereadores Nilson Butner e Isidoro Mikilita e representantes de entidades e comunidade. A reunião foi proposta pelo deputado federal Paulo Litro.

Lembre-se que o Parque palmense foi instalado em 1999 com 5 aerogeradores. Havia projeto para implantação de outros 200, mas o governo paranaense da época optou em não ampliar o projeto.

Há interesse de investidores em retomar os projetos eólicos, mas existem entraves, por conta da legislação ambiental que rege o Refúgio da Vida Silvestre dos Campos de Palmas, local onde está sendo projetada a instalação de alguns aerogeradores. Sabe-se que um novo complexo teria capacidade de geração de energia 80 vezes maior.

O vice-prefeito de Palmas defendeu o aprofundamento do assunto, salientando a necessidade de desenvolvimento da região de Palmas, aliada à preservação ambiental.

Ao final da audiência, o presidente do ICMBio afirmou que o órgão “tem todo o interesse em encontrar uma alternativa” para a questão, sugerindo que seja realizada uma análise in loco, através dos servidores do Instituto lotados na região, para apurar se os locais onde está projetada a instalação dos aerogeradores dentro do Refúgio sofrerão impactos em sua vegetação, como forma de se encontrar uma solução para o assunto.

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