Nem piqueniques, nem bolas e pipas, no Parque do Japão

Em Maringá, a administração do Parque do Japão orienta os visitantes para conservação dos espaços e preservação da fauna e flora local. O objetivo é o de ressaltar o parque como local de contemplação e tranquilidade. Desde o final de 2017, a área de preservação permanente com mais de 100 mil m² é administrada pela Prefeitura, até então realizada por uma Oscip que enfrentava dificuldades financeiras em manter o parque.

A diretora do Parque do Japão, Maria Lígia Guedes, lembra que piqueniques, brincadeiras com bolas e pipas comprometem a vegetação. “Restos de alimentos multiplicam formigueiros e linhas de pipa enroscam em pinheiros negros com mais de 80 anos e variedades de carvalho que requerem cuidados especiais”, frisa.

Outro ponto para preservação é o cuidado com os peixes do lago do parque. Diariamente são destinados mais de 10 quilos de ração própria para carpas, tilápias e curimbas. A administração do parque reforça o apelo para não oferecer alimentos inadequados, como rações de cachorro, salgadinhos e outros condimentados que trazem prejuízos à saúde dos peixes.

Para o melhoramento genético das carpas, a equipe do Departamento de Zootecnia da UEM realiza estudo para dar mais uniformidade de cor e pureza de raça. Em 2008, o lago do Parque do Japão recebeu 70 carpas coloridas doadas por um banco que havia recebido os peixes da Casa Imperial do Japão.

O Parque do Japão está aberto para visitação de terça a domingo, das 9 às 18 horas. A entrada é gratuita

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