Os primeiros imigrantes alemães de Rio Negro levaram 3 meses para atravessar o Oceano Atlântico

APÓS A TEMPESTADE DO CORONAVÍRUS, UM ARCO-ÍRIS COM POTES DE OURO

Em 1828 a viagem em veleiros era um terror

Fazer cruzeiros marítimos hoje é uma beleza, não? Só não é quando o navio, com tripulantes e passageiros, fica atracado num Porto, mas proibido de desembarcar as pessoas por causa do covid-19.  Mas, afora esse infortúnio, causado por uma pandemia, geralmente é uma festa só, com piscinas, restaurante, bares, divertimentos, bebidas.

Em 1828 não era nem de longe o que se vê hoje. Pois naquele ano, no dia 30 de junho, embarcaram do porto de Bremen, na Alemanha, as primeiras famílias que viriam a constituir a primeira colônia alemã do Paraná. Vieram num veleiro, o Charlotte Louise, demorando 3 meses para atravessar o Oceano Atlântico. Depois de uma parada em Santos, só foram chegar ao então sertão de Rio Negro em fevereiro de 1829, há portanto 191 anos.

Não havia o mínimo conforto, as condições de higiene eram péssimas e sem recursos médicos, de maneira que muita gente morria na viagem. O veleiro balançava ao sabor das tormentas e os passageiros sempre temiam pelo pior.

Na verdade, os naufrágios eram comuns naquela época. Uma viagem daquelas era um ato de muita bravura, até de heroísmo.

Os primeiros colonizadores

Os primeiros colonizadores alemães do estado do Paraná que vieram na embarcação Charlote Louise, sob o comando do capitão Hermann Wessels, foram:

– Carlos Tromer e sua mulher Amália com os filhos Carlos, Christina, Guilhermina, Dorothé a e Augusto.

– Carlos Carsten e sua mulher Gertrudes com os filhos Bárbara, Carlos José e Felipe.

– Leonardo Schutz e sua mulher Suzana com os filhos Eva, Francisco, margarida e a sogra Eva Mores.

– João José Seiboth e sua mulher Dorothéa com o filho João Gustavo Luck.

– Henrique Granemann e sua mulher Maria com o filho Alberto e a sogra Maria Rolfe.

– Pedro Grein e sua mulher Angela com os filhos Anna, Mathias, João e Margarida (falecida) e seu criado Mathias Schuler.

– João Stresser e sua mulher Suzana com os filhos Suzana, Thereza, Pedro, Margarida, E Theodoro.

– Nicolau Scheidt e sua mulher Gertrudes com os filhos Nicolau e Anna.

– Adão Kuss e sua mulher Anna com os filhos Mathias e Suzana.

– João Fois e sua mulher Maria com seu parente João Germano Hack.

– Walter Ketter, viúvo, e seus filhos Anna, Clara. Maria, Catharina e Mathias.

– Nicolau de Scharp, viúvo, e seus filhos Anna e Magdalena.

– João Daven e usa mulher Maria Joanna com os filhos Mathias e Barbara.

– Martinho Carlin, sua mulher Suzana e os filhos Anna, Thereza, João e José Pedro.

– João Adão Lentz e sua mulher Gertrudes com o filho Gaspar e o sogro Pedro José Frittzen.

– Pedro Roth (falecido no Rio de Janeiro a 22/09/1828, sepultado no cemitério de São João de Carahy) e sua mulher Anna Barboza com os filhos José, Nicolau, Carlos José ,Anna Gertrudes, Anna Bárbara, Pedro e João Batista.

– João Adão Becker e sua mulher Anna Maria com os filhos João e Jorge.

– Pedro Schleder e sua mulher Luisa Barbara com os filhos Miguel, João Carlos e Catharina.

– Nicolau Becker com sua mulher e filhos Bárbara, Bernardo, Nicolau, seu sogro Miguel Pinter e cunhada Cathatina Pinter.

– Nicolau Bley e sua mãe Margarida Eicher.

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