Quatiguá, que já foi palco de guerra, chega aos 72 anos

O dia 26 de outubro marca o 72º aniversário de emancipação de Quatiguá, desmembrado de Joaquim Távora em 1947. O nome Quatiguá vem da palavra Catinguá, nome indígena de um vegetal encontrado na região e cuja casca servia para tingir tecidos. No início do povoamento, a localidade pertencia à comarca de São José da Boa Vista e era conhecida pelas denominações de Chapada e Jaboticabal. O fundador da cidade foi o sertanista João Ferreira de Paiva que chegou ao local em 1903 e iniciou o desbravamento da região.

Muitos de seus moradores gostam de ser chamados de “pé roxo” – e não de “pé vermelho” – por causa da produção de alho, importante produto da economia  quatiguense.

A prefeita atual é Adelita Parmezan de Moraes.

Município de muita importância na agropecuária, tem um recente parque industrial que abriga empresas como a Ind e Com de Laticínios Quatiguá, Gaiolas Quatiguá, Gasosa Paranaense, Cerâmica Mazini, cerealistas.

Conforme dados do Ipardes, Quatiguá planta milho em 2.050 hectares, feijão em 550, arroz, soja, alho, cebola, cana-de-açúcar e tem criações de aves, bovinos e suínos, com boa produção de leite.

Local de batalhas

A Revolução de 1930, fez de Quatiguá palco de violentos combates entre as tropas revolucionárias vindas do Rio Grande do Sul, e as forças paulistas legais ao Governo Federal. Em Quatiguá lutaram tropas que apoiavam a Revolução de 1930 liderada por Getúlio Vargas e tropas oriundas de São Paulo chamadas de “Legalidade”, que era formada por unidades do Exército Brasileiro ainda fiel ao governo federal e pela Força Pública de São Paulo (Polícia Militar). Os “Revoltosos” eram oriundos do Rio Grande do Sul.

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