Abrir as torneiras para o progresso? Loanda pode dar aulas sobre isso

APÓS A TEMPESTADE DO CORONAVÍRUS, UM ARCO-IRIS COM POTES DE OURO

Após essa desgraça do covid-19, vamos passar por um período de incertezas econômicas, mas com o tempo as comportas se abrirão novamente. As torneiras do progresso voltarão a ser ativadas.

E, falando em torneiras, uma cidade que pode falar muito a respeito, é Loanda. O município é um dos principais pólos fabricantes não só de torneiras, mas também de chuveiros e acessórios para banheiros, cozinhas e lavanderias.

O parque industrial (que a Prefeitura anda asfaltando para melhorar a trafegabilidade e logística) loandense tem 75 dessas fábricas. Mais 10 se espalham por outras cidades circunvizinhas. O setor gera 5.600 empregos diretos e 2.600 indiretos. Seis transportadoras atendem todo o país. Fechem-se as torneiras, e lá se vai 63% do PIB regional.

Funcionam em Loanda a AIMES – Associação das Indústrias de Metais Sanitários de Loanda – e o Arranjo Produtivo Local das Torneiras – APL.

Os empresários reivindicam a duplicação da rodovia Paranavaí-Loanda e a criação de um parque tecnológico para a instalação de micro e pequenas empresas tecnológicas, além de mais cursos profissionalizantes.

A Fiep – Federação das Indústrias do Estado do Paraná – explica que a concentração de empresas do ramo de metais sanitários em Loanda começou a se formar nos anos 80, quando empreendedores da região decidiram investir em uma fábrica, a Imperatriz. Com o tempo, ela foi contratando firmas terceirizadas montadas por ex-funcionários, já que a unidade fica longe dos grandes centros fornecedores. A produção, assim, se espalhou pela cidade, que hoje tem quase toda sua atividade industrial ligada à fabricação de torneiras.

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