Astorga não é só terra-natal de Chitãozinho e Xororó

APÓS A TEMPESTADE DO CORONAVÍRUS, UM ARCO-ÍRIS COM POTES DE OURO

Astorga é muito conhecida por ser a cidade-natal de dois expoentes da música sertaneja: Chitãozinho e Xororó. E ela orgulha-se disso, inclusive homenageando a ambos com o belo portal de entrada da cidade, dois violões gigantes que brilham à noite, além de uma praça com espelho d´água em formato de violão.

Mas o município destaca-se por sua Economia. Conforme dados do Ipardes, são plantados ali soja em 22.700 hectares, milho em 19.000, trigo em 1.000, além de café, laranja, mandioca, cana-de-açúcar.  São expressivas as criações de galináceos e bovinos, bem como as produções de casulos do bicho da seda (134.644 quilos), leite (3.800 litros) e ovos de galinha (9.051 dúzias).

Está sediada ali a Cooperativa Agroindustrial Nova Produtiva, fundada em 1999 por 36 agricultores nas dependências da Loja Maçônica Liberdade e Justiça. A cooperativa mantém a Destilaria Nova Produtiva, com capacidade de 500 m3 ao dia de etanol carburante tanto anidro como hidratado. A área territorial da cooperativa, além de Astorga, abrange os municípios de Itaguagé, Santa Inês, Santo Inácio, Colorado, Nossa Senhora das Graças, Guaraci, Lobato, Santa Fé, Flórida, Munhoz de Melo, Pitangueiras, Sabáudia, Iguaraçu e Ângulo.

Lembre-se que Astorga foi um dos muitos municípios do Norte do Paraná que sofreram um impacto violento na Economia com a geada negra sobre os cafezais em 1975. Os agricultores voltaram-se então para novas alternativas para cultivo em suas terras, quando surgiram o soja, milho, trigo, mandioca, cana-de-açúcar, laranja. Ficou só um pouco de café, agora sob o sistema de adensamento e modernas técnicas de cultivo.

Além da Nova Produtiva, o parque industrial astorguense abriga unidades que produzem meias (Leke), móveis, metalurgia, mármores, baterias automotivas, gaiolas, café.

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