Chega aos 21 anos a Floresta do Palmito em Paranaguá
Mantida pelo IAP – Instituto Ambiental do Paraná – , a Floresta Estadual do Palmito, em Paranaguá, é uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável composta por 530 hectares de vegetação nativa, criada a partir do Decreto Estadual nº 4.493 de 17 de junho de 1998. Sua criação teve como objetivo promover ações que visam garantir a conservação de uma pequena parcela do ambiente Floresta Atlântica através da inserção da atividade silvicultura do Palmito-juçara (Euterpe edulis) e pupunha (Bactris gasipaes) visando, com isso, diminuir a exploração ilegal e predatória do Palmito nativo que ocorre na região e garantir a sustentabilidade local desta espécie.
Conforme o IAP, “por ser uma área que apresenta um histórico de intensa exploração, dentre as quais se destacam o manejo do Palmito-juçara, a extração de madeira usada em pequenas construções e como fonte de energia; e locais outrora ocupados por moradias e agricultura de subsistência com cultivos de batata-doce, da mandioca e do abacaxi; nela a Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas está representada por diversos ambientes atualmente bem conservados e em diferentes estágios de regeneração florestal natural. Entre as espécies vegetais de porte significativo temos a Maçaranduba (Manilkara subsericea), o Guanandi (Callophyllum brasiliense), Figueiras (Ficus spp) e o Palmito-juçara (Euterpe edulis), além de diversas espécies de Orquídeas e Bromélias”.
Atrações
A Floresta Estadual do Palmito possui uma estrada com 6.500 metros de extensão que passa pelo interior da Unidade de Conservação, chegando até o Rio dos Correias, o qual possui 25 m de largura. À margem deste rio podem ser contempladas as áreas formadas por Manguezal com sua fauna e flora características (atualmente o acesso a essa área é permitido a funcionários, pesquisadores e grupos organizados com visitas pré-agendadas).
* Trilha do Jacu
* Trilha Neuton
* Trilha interpretativa com 1.620m no interior da Floresta Atlântica, na qual pode ser observada vegetação composta por várias espécies de árvores de grande porte como o Palmito (Euterpe edulis), Jerivá (Syagrus romanzoffiana), Guanandi (Calophillum brasiliense), Cupiúva (Tapirira guianensis), Figueira (Ficus sp) e a Massaranduba (Maniokara subcericia) e ambientes formados por orquídeas e bromélias, além da fauna local.
Atividades
Na Unidade de Conservação são desenvolvidas atividades de educação ambiental, as quais recebe destaque a importância na preservação do Bioma Floresta Atlântica, a conservação do solo e dos recursos hídricos por meio do passeio por trilha interpretativa; de investigação científica pela necessidade da obtenção de informações sobre a dinâmica das relações entre a fauna e flora, solo e água, desenvolvidas por estudantes de cursos de graduação e pós-graduação de diversas universidades brasileiras e de outros países e aulas de campo promovidas por professores de diversas universidades brasileiras, aonde alunos vêm na prática os conteúdos teóricos vistos em sala de aula.