Roubo de fiação da rede elétrica preocupa (também) autoridades de Maringá
(PREFEITURA DE MARINGÁ)
Basta uma pesquisa rápida em sites de busca na internet para verificar que boa parte das cidades brasileiras sofre com o roubo de fiação elétrica. Tanto privada quanto pública. Na semana passada, em Teresina-PI, provas do Enem foram transferidas de local. Em União da Vitória, o cemitério ficou sem energia. Em Santos, a Prefeitura transferiu local de vacinação. Tudo por roubo de fiação.
Em Maringá, não é diferente. Este ano, escolas, postos de saúde, praças e obras têm sido palco de inúmeros roubos de fiação. Muitas pessoas e empresas não realizam Boletim de Ocorrência. Mesmo assim, foram registrados 106 casos de roubo de fiação, sendo 30 somente em novembro.
A situação ficou mais complicada com o investimento do município na iluminação e decoração natalina. A empresa Luar, responsável pela instalação das mangueiras luminosas de led nas árvores da cidade, tem notificado diariamente o roubo de fios, o que gera prejuízos para o município, além de retrabalho.
“Desde o início da instalação, tivemos roubos todos os dias. Nossa equipe faz um trabalho sério, passa noites e madrugadas instalando e deixando tudo bonito para a população. Mas, os ladrões roubam as fiações elétricas, danificam os cordões de led e deixam tudo sem energia e sem luz”, explica o diretor da Luar Decorações, Carlos Viturino.
A Polícia Militar e a Guarda Municipal têm realizado rondas preventivas. Agora, com participação da Polícia civil, serão organizadas operações para combater a receptação dos produtos roubados. “Os furtos trazem prejuízos aos cofres públicos e às empresas e contribuintes que têm seus bens roubados. Os receptadores também são criminosos e eles é que viabilizam os roubos. Se não houver para quem vender, nós conseguimos estancar este problema”, comenta o Secretário de Segurança de Maringá, Ivan Quartaroli.
O secretário diz que a população pode ajudar, denunciando pelos números 190 e 153 quando observarem atitudes suspeitas. Ele lembra que a pena por receptação pode gerar de 3 a 8 anos de reclusão e o furto de 1 a 4 anos.